terça-feira, 14 de março de 2017

Uepa forma primeiras turmas de Engenharia Florestal

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) entregou para a sociedade os primeiros profissionais do Curso de Engenharia Florestal, formados em Belém. São 22 novos engenheiros, que outorgaram o grau no último dia 8 de março, no Centro de Ciências Naturais e Tecnologias (CCNT). Os campi de Paragominas e Marabá também formaram 81 novos engenheiros neste ano.
 
Criada em 2012, a área de Engenharia Florestal foi uma recomendação do Ministério da Educação (MEC), com intuito de formar profissionais que pudessem atuar na recuperação de áreas degradadas, por meio de projetos de reflorestamento. Além disso, possibilitar um suporte técnico às indústrias de base florestal nas fases de processamento de produtos madeireiros e não madeireiros.
 
As turmas foram compostas por calouros ingressos no processo seletivo de 2013 e alunos do antigo curso de Tecnologia Agroindustrial com ênfase em Madeira. “A instituição entrega um profissional diferenciado devido à junção dessas duas turmas e por sua grade curricular focada no mercado das indústrias e em áreas degradadas”, analisa o coordenador do curso de Engenharia Florestal, Nelivelton Santos.
 
Santos acredita ainda que a atuação dos novos engenheiros contribuirá para solução de dificuldades locais. “Eles vão colaborar na resolução de problemas relacionados à região Amazônica, atuando junto às indústrias para o uso consciente de matérias primas”, conclui o professor.
 
Em Paragominas, que já foi considerado sinônimo do desmatamento, o curso traz uma importância simbólica. A engenheira florestal Chrys Ribeiro, é uma das profissionais formadas na primeira turma no município. “Acredito que o fator diferenciador ocasionado pela forte capacitação do curso contribuirá para melhorar a região em diversos aspectos. Nós queremos ver cidade cada vez mais verde”, enfatiza.
 
De acordo com a Coordenação do Curso, a partir dessas primeiras turmas, os campi de Belém, Paragominas e Marabá vão poder verificar alguns aspectos relacionados ao curso, tais como a melhoria do projeto pedagógico, a abertura de novas turmas em outras regiões do estado e a taxa de empregabilidade dos profissionais.

(UEPA)

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